Setembro Amarelo e Quiropraxia

Setembro Amarelo e Quiropraxia

Setembro Amarelo, Saúde Mental e Quiropraxia, qual a relação entre os três?
Neste artigo, explicamos sobre a campanha deste mês de setembro, a importância de uma boa saúde não só física, mas mental também e principalmente como a Quiropraxia faz parte de uma forma de prevenção e ajuda de maneira natural para qualquer pessoa.

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Setembro amarelo – Precisamos falar!

Apesar do suicídio ser a quarta causa mais comum de morte entre jovens, falar sobre ainda é um grande tabu.

O que é o Setembro Amarelo?

Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.

A campanha Setembro Amarelo, criada em 2014 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), tem o intuito de conscientizar sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de alertar toda a população sobre o assunto.

Os dados são alarmantes. Segundo o CVV, 32 brasileiros se suicidam por dia no país, taxa superior às mortes causadas por câncer e Aids. De acordo com a OMS, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. E, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos de idade, com mais de 800 mil casos por ano em todo o mundo.

 

Fatores de risco para o suicídio:

– Transtornos mentais e de humor; (depressão, bipolaridade, esquizofrenia, síndrome do pânico, etc)

– Abuso de álcool e drogas;

– Acúmulo de vícios;

– Crises (familiares, de relacionamento, financeira, profissional).

 

Sinais de que a pessoa pode estar pensando em suicídio:

– Frases como “eu preferia estar morto”, “eu sou um perdedor e um peso pros outros”, “os outros vão ser mais felizes sem mim”, “queria poder viajar e nunca mais voltar”;

– Abandono de um hobby sem substituição por outro;

– Desleixo repentino com a saúde, higiene pessoal e aparência;

– Isolamento;

– Mudança abrupta de comportamento (o extrovertido se tornar introvertido e vice-versa);

– Alterações constantes de humor (euforia x tristeza).

 

O que podemos fazer?

 

Como ajudar uma pessoa que apresenta os sinais acima? Muitos se preocupam em não saber o que dizer, mas especialistas asseguram que o essencial, nestes casos, é estar disposto a ouvir, com atenção e sem julgamentos, permitindo que a pessoa fale sobre tudo o que está sentindo. Manter-se próximo e atento tem o efeito de mostrar para a pessoa que pensa em suicídio que alguém se importa com ela e isso pode ter um efeito transformador.

É importante ressaltar que, a despeito do benefício que pode ter uma conversa para quem pensa em suicídio, isto não substituiu o tratamento psicológico e psiquiátrico, necessários em alguns casos. De todo modo, todos nós, mesmo que não sejamos profissionais, podemos ajudar a prevenir o suicídio e a preservar a saúde emocional uns dos outros, com o simples ato de ouvir e cuidar, inclusive de nós mesmos, procurando ajuda de alguma maneira, com amigos, familiares ou o CVV (Centro de Valorização da Vida realiza o seu trabalho de prevenção, oferecendo a quem o busca um ambiente para que possa conversar de forma anônima, sigilosa e sem críticas), quando precisarmos falar sobre algo que nos incomoda.

 

Para tentar combater esse problema de saúde pública, é possível contar com o auxílio de 28 hospitais universitários filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. Os hospitais se concentram nas cinco regiões do país e oferecem tratamento psicossocial com equipes multiprofissionais que envolvem médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas. Para iniciar o acompanhamento, é preciso buscar a Unidade de Saúde Básica mais próxima e, após uma triagem, ser encaminhado para alguns dos hospitais que faz o tratamento.

“Segundo a Organização Mundial de Saúde, é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde de todos os níveis de atenção estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes, a fim de determinar medidas para reduzir tal risco”, afirma o psiquiatra Valdir Campos.

 

Converse sobre o assunto!

Suicídio é um assunto muito sério, e como falamos neste post, atinge uma quantidade muito grande de pessoas. Porém ainda é tratado como um tabu, e isso não ajuda a evitar. Falar é a melhor solução.

Setembro é o mês de se unir a esta campanha de valorização. Participe!

Acesse: https://www.setembroamarelo.org.br/ para saber como ajudar